domingo, 24 de fevereiro de 2013

Será que a maternidade é algo adequado para você? (partes IV e V)




Segue abaixo a quarta e quinta parte do último capítulo do livro "Além da maternidade", direcionado às mulheres que estão pensando em optar por uma vida sem filhos.

“4) Reflita sobre sua infância. Que coisas boas você gostaria de repetir e que coisas ruins gostaria de reparar? Será que você seria uma boa mãe? Que qualidades maternais você tem (e que qualidades paternais tem seu cônjuge), quais delas lhes faltam e qual sua importância? Quanto de seu passado você acha que teria de superar a fim de ser uma boa mãe, e será que você está preparada para este confronto? A hora de examinar essas questões é antes de ficar grávida. 

5) Algumas destas desculpas lhe soa familiar? “Não tenho condições financeiras de sustentar um filho neste momento.” “Minha carreira está apenas começando a decolar.” “Não estou preparada para assumir esse compromisso.” Se toda vez que pensa sobre essa questão você encontra um bom motivo para não tentar ficar grávida, talvez esteja dizendo algo a si mesma. Talvez queira conservar sua vida como ela é hoje. Reconheça e classifique sua resistência a levar em conta esta possibilidade. Sinta seu medo, e enfrente-o seja como for."

Links para as partes anteriores:

2 comentários:

  1. Eu tenho um sentimento muito volátil com relação a crianças. São períodos em que eu mal posso esperar para ter um bebê (com todas as implicações que isso significa) e outros em que eu penso com tristeza que tenho 30 anos e não tenho a mínima vontade de me ocupar com gritos a noite, cólicas e fraldas. Essa é, particularmente, a parte que mais me assusta - fraldas e cólicas. Seria muito resumir a criança apenas a isso, mas com certeza não é algo que possa ser ignorado. Às vezes eu vejo crianças como castradoras da liberdade, e outras vezes vejo isso apenas como transformação: hoje tenho um tipo de liberdade e com crianças terei outro. Não preciso decidir hoje... estou pensando.

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    1. Não precisa decidir hoje mesmo Maria Helena. O que importa é se permitir pensar no assunto, dure o tempo que levar. Não há manuais nem fórmulas a serem seguidas. Apenas uma conversa muito sincera com você mesma e autoconhecimento podem ajudar nessa questão.

      O poder de decisão sobre a maternidade é algo que nos foi negado durante tanto tempo que agora que sabemos que ele é nosso, e não do pai, da mãe, do marido... o que importa é decidir. Ser um agente ativo nesta decisão, qualquer que seja.

      Você tem apenas 30 anos. 30 são os novos 40. Há tempo de sobra para viver com ou sem filhos.

      Boa sorte na sua jornada!

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