terça-feira, 13 de março de 2012

Violência obstétrica existe, sim senhor!

A única vez que toquei nesse assunto aqui no Útero Vazio (não por falta de interesse, mas por falta de tempo para pesquisar e escrever mais) um senhor de Portugal que nunca vai saber na vida o que é ser mulher, e muito menos grávida, veio dizer que as informações do post (um testemunho de uma jornalista portuguesa publicado em diversas revistas sobre um parto traumático e desumano) eram mentirosas e que isso (violência obstétrica) não existia. Eu pedi que ele compartilhasse conosco a experiência de parto dele, já que parecia tão entendido no assunto. Como a resposta nunca veio, estou achando que, pelo menos de agora em diante, ele vai pensar duas vezes antes de sair por aí "desmentindo" mulheres que criam coragem para denunciar os maus tratos aos quais são submetidas em consultas ginecológicas e procedimentos obstétricos.

A Lola publicou um guest post imperdível sobre o assunto. Leiam porque é do interesse de todas nós. E tratemos de exigir respeito de nossos ginecologistas, obstetras, anestesistas, enfermeiras e parteiras. Quem não tem postura profissional e compaixão não deveria estar na área da saúde, nem que seja de animais!


Para quem quer ler mais sobre este assunto, recomendo:

O post "Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher" escrito pela Nanda, autora do blog Mamíferas;
O post "Teste da Violência Obstétrica - Dia Internacional da Mulher - Blogagem Coletiva" escrito pela Lígia, autora do blog Cientista que virou mãe;

O blog:
Parto no Brasil

Um comentário:

  1. Lembro-me bem dessa postagem e inclusive do comentário do tal que fez o comentário. Eu mesma fui vitima dessa violência e o trauma permanece na memoria e na cicatriz. É triste, mas é o que acontece com frequência em todo mundo.

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