segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Nínguém nasce mulher: torna-se mulher


“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino.”

Simone de Beauvoir

Um comentário:

  1. Autoras como Virginia, Simone, George Sand, algumas das quais associo a ti de maneira natural e certeira por ver um elo entre o passado e o futuro, a semelhança de traços febris e firmes que se manifestam através de uma literatura sensível e atraente, bela e poética, reflexiva, são estruturas para o feminismo e a evolução dos relacionamentos, principalmente o que concerne ao relacionamento da mulher com ela mesma. A literatura trás consigo o marco da feminilidade – ela mesma, a mulher em vestes da sua natural essência – um emaranhado complexo de traços que a meu ver se assemelham a arte dos romances. Acrescento aos nomes das autoras que formaram na literatura uma via para a consciência da feminilidade, o teu, a história é um processo continuo, de agregação, no qual a vejo nos primeiros passos para a empreitada a qual tem firmes traços – consolidar uma cultura sensível e feminina; Cabe as mulheres como tu, responder a questão – o feminino realmente perdeu-se com a tomada da mulher a si mesma?

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